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Seca do rio Tapajós forma o 'Caribe amazônico'
Praias de areias brancas e água doce transformaram a pequena vila de pescadores em um cobiçado destino turístico
Em agosto, as águas esverdeadas do rio Tapajós começam a recuar. A vazante de um dos afluentes do Rio Amazonas dá forma às praias de areias brancas de Alter do Chão (PA) e marca o início da alta temporada, que vai até dezembro.
As belas praias de água doce, que renderam o apelido de "Caribe Amazônico" à vila de pescadores, são a principal atração do local, um dos dez melhores destinos de 2019, segundo pesquisa do jornal "O Estado de S. Paulo".
Fundada há 260 anos, Alter do Chão mistura o clima descontraído das praias com a exuberância da Floresta Amazônica. Distante 40 km da cidade de Santarém (PA), a vila é ideal para quem busca relaxar em meio à natureza.
De barco
No início de agosto, a famosa Ilha do Amor, cartão postal de Alter do Chão, só pode ser acessada de barco. "Mas quando o rio seca, dá para ir a pé", conta Abraão de Oliveira, um dos inúmeros barqueiros que ficam no cais em frente à igreja de Nossa Senhora da Saúde, construída no final do século XIX e patrimônio histórico da cidade. Por motivos óbvios, a melhor maneira de se conhecer a região é de barco.
Na época de cheia, um dos roteiros imperdíveis é o da "Floresta Encantada", no Lago Verde. O lago, na verdade, é um braço do rio Tapajós que, na época da seca, fica isolado pela Ilha do Amor. Em cerca de 40 minutos, chega-se à comunidade de Caranazal, onde se pega uma canoa para navegar pelos canais formadas pela vegetação submersa, em meio aos famosos igarapés.
Praias
A Ilha do Amor e a Praia do Cajueiro são as praias de mais fácil acesso a partir de Alter do Chão. E as mais movimentadas.
Quem procura sossego para se banhar nas águas quentes do Tapajós, pode ir – de barco, é claro - até a Ponta do Muretá. No local, uma estreita faixa de areia separa o rio de um lago, onde se pode observar pássaros e animais silvestres, como macacos e cotias.
Para almoçar, uma pedida é seguir rio abaixo até Pindobal, outra praia com diversas barracas para se proteger do sol paraense e com boa infraestrutura. No local há banheiros, música e até sinal de celular.
A culinária local também gira em torno do rio. Peixes, como pirarucu e tucunaré, servem de base para diversos pratos. Não deixe de experimentar o Tambaqui sem osso, especialidade dos habilidosos pescadores locais.
Antes de retornar à vila, aproveite para curtir o pôr-do-sol na Ponta do Cururu, acessível por caminhada desde a Ilha do Amor.
À noite, o centrinho de Alter do Chão tem bons restaurantes e bares com shows de música ao vivo e uma certa agitação.
Quando ir
A vila não tem muitas opções de hospedagem, portanto faça reservas antecipadamente.
Na alta temporada, setembro é o mais procurado, pois acontece a Festa do Sairé, "confronto" entre os botos cor-de-rosa e tucuxi ao som de carimbó.
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