INTERPOL cria uma nova divisão e lança seu próprio metaverso

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INTERPOL cria uma nova divisão e lança seu próprio metaverso

Para a INTERPOL o metaverso já é uma realidade e crimes relacionados à exploração dessa tecnologia já começam a preocupar. Por conta disso, a melhor resposta da Organização foi a criação de um metaverso próprio, focado em treinamento e troca de informações de forma rápida e eficiente.

Anunciado na última quinta-feira, dia 20, a INTERPOL afirma ter criado uma divisão focada na atuação contra crimes que ocorrem no metaverso, em uma colaboração entre os 195 países que são filiados à Organização Internacional de Polícia Criminal.

Na mesma declaração em que afirma ter, hoje, uma divisão especializada em tratar de crimes que ocorrem no metaverso, a INTERPOL também afirmou que o metaverso já é uma realidade hoje, e diz não concordar com a ideia de que essa tecnologia é “para o futuro”.

O comunicado de que a Organização agora conta com essa nova e poderosa ferramenta foi feito durante a 90ª Assembleia Geral da INTERPOL, que ocorreu em Nova Délhi, na Índia, em uma comunicação inesperada pelos agentes e representantes de países-membros.

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INTERPOL anuncia a criação de um metaverso para que a lei possa ser aplicada em todo o mundo – incluindo o digital

De acordo com a INTERPOL, o projeto de criação do seu próprio metaverso já está concluído, pelo menos em parte, e tem enquanto objetivo contribuir com a aplicação da lei em todos os países que são filiados.

A novidade, o INTERPOL Metaverse, já está disponível para visitação, sendo o espaço uma réplica digital da sede da Organização, que fica em Lyon, na França.

Por meio do INTERPOL Metaverse, autoridades de todo o mundo poderão utilizar seus avatares para realizar visitas, além de buscar, por meio da tecnologia, apoio em investigações que estão coordenando ou participando.

Além de ser um hub voltado para a comunicação entre os agentes, o INTERPOL Metaverse também terá um papel educacional imprescindível, dado que será utilizado também para a realização de cursos de capacitação da Organização, rompendo barreiras físicas e geográficas.

De acordo com o secretário geral da INTERPOL, Jürgen Stock, o metaverso é uma ferramenta imprescindível para o combate contra o crime, mas, ao mesmo tempo, também é um ambiente ainda muito suscetível à ação de criminosos.

O interesse da Organização em relação à criação do seu próprio metaverso está relacionado a um relatório feito pela própria INTERPOL, que indica que em 2026 boa parte da população mundial passará pelo menos uma hora do seu dia imersa no metaverso.

Isso, por óbvio, pode ter grandes implicações para a lei e para a aplicação da lei e a INTERPOL acredita que o passo dado em relação à criação do seu próprio metaverso significa tornar esse ambiente mais seguro antes mesmo de que ele se massifique.

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