OMS revela que 15 milhões de pessoas podem ter sido mortas pelo COVID

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OMS revela que 15 milhões de pessoas podem ter sido mortas pelo COVID

Atualizado em 07/05/2022 por Maria Clara

De acordo com a pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve mais mortes por causa do COVID do que aquelas que são indicadas nos dados oficiais de e mortalidade dos governos. Alguns países se destacam pelo grande quantidade de excessos de mortes,  do que normalmente acontecem dentro de um ano.

Desde que a pandemia começou em 2020, por causa do corona vírus, alguns governos resolveram adotar uma política pública de negação da pandemia. Assim como foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro no Brasil e o ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos da América. Foi feito pouco caso da prevenção e das medidas sanitárias, em troca de manter o ritmo econômico do país acesso e contínuo. Esse e tantos outros problemas relacionados a pandemia são os motivos pelos quais ocasionaram o crescimento exponencial do número de mortes.

Dados da pesquisa da OMS

A pesquisa revela que países de renda média-alta e média-baixa foram o que mais sofreram com o COVID, no primeiro houve o aumento de 28% nas taxas de morte, enquanto no segundo houve um aumento de 53%, ou seja  o dobro daquilo que era esperado. Em países de renda alta o número subiu para 15%, já os países de renda baixa foram os menos afetados, de acordo com a pesquisa da OMS só houve um aumento de 4% de mortes.

Entre os casos, o maior número de excesso de mortes foi entre os homens, no qual aumentarão em 57%, enquanto as mulheres tiveram um excesso de 43%. Os dados oficiais disponibilizados dos números oficiais de morte por COVID giram em torno de 5,4 milhões de pessoas, porém a pesquisa da Organização Mundial da Saúde impressiona ainda mais com os novos dados. A pesquisa revela que na verdade houve um excesso de mortes no mundo durante a pandemia de 14,9 milhões de pessoas – quase 3 vezes mais do que os dados anteriormente demostravam.

A pesquisa analisa que todas essas mortes foram causadas pelo corona vírus, mesmo de forma indiretamente. Na pandemia, além das mortes pelo corona vírus, aumentou também o número de mortes de doentes que não tiveram a oportunidade de receber a atenção médica adequado, pois os hospitais se encontravam constantemente lotados e com alas inteiras especializadas para a COVID. Contudo, a maior parte dos excessos estão ligados aos casos que também não foram testados e constam de outros motivos.

Na África Subsaariana, o descaso é ainda mais grave.  41 dos 54 países do continente não possuem do controle sobre os índices de mortalidade. Jon Wakefield, da Universidade de Washington, trabalhou junto a Organização Mundial de Saúde nesse projeto. Ele declarou que “É uma vergonha que as pessoas possam nascer e morrer — e não tenhamos qualquer registro desses eventos”, admitindo que é necessário investir em sistemas de registros dos países africanos para que os dados possam ser controlados. Afinal, eles poderão ser utilizados no futuro para ajudar a serem desenvolvidas novas medidas no controle de pandemias.

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