Um levantamento do Instituto Lixo Zero Brasil apontou que Brasília é a cidade que mais produz resíduos no Brasil. Diariamente, são produzidos 4,5 toneladas, numa média de 1,5 kg para cada morador. Para piorar, a capital federal é uma das cidades que menos o recicla. Pelo levantamento, 35% do material que é descartado no DF poderia ser reaproveitado, mas apenas 3,5% do total chega às empresas de reciclagem.
Em função disso, o Centro Universitário IESB está desenvolvendo um trabalho que integra serviço social e conscientização ambiental junto com cooperativas de catadores de resíduos sólidos. O chamado Projeto Fênix é Coordenado pelo curso de Serviço Social, o chamado Projeto Fênix tem o selo da Cátedra Unesco sobre os Desafios Sociais Emergentes.
No dia-a-dia, os catadores são os profissionais responsáveis por separar os resíduos sólidos – que podem ser reciclados ou reutilizados – do material orgânico. Eles vendem o que foi coletado para empresas que fazem a reciclagem e, por isso, possuem um papel ambiental muito importante.
A primeira linha de ação do projeto consiste em ações junto às cooperativas de catadores Construir e Contrap, por meio de rodas de conversa e atividades em grupo.
"As temáticas que desenvolvemos são escolhidas pelas próprias cooperativas. Neste semestre, por exemplo, estamos tratando de saúde da mulher, saúde do homem, violência doméstica e da questão previdenciária, entre outros temas", explica a coordenadora do Projeto Fênix, Erci Ribeiro.
Na escola
A segunda linha do projeto busca a conscientização da sociedade sobre a coleta de lixo. As ações começaram no semestre passado, em escolas públicas no Distrito Federal. Neste semestre, o projeto levará catadores para duas escolas na Asa Norte.
As crianças farão parte de uma simulação na qual devem separar o lixo sob orientação dos catadores. Além disso, os membros da cooperativa apresentarão uma peça de teatro na qual dramatizam o que acontece quando encontram materiais perigosos, como cacos de vidro, misturados ao lixo comum. A ideia foi dos próprios catadores, que querem criar o hábito da separação do lixo desde a infância, já que uma porcentagem muito grande do lixo ainda vira rejeito por ter sido descartada de forma incorreta.
"O lixo orgânico não pode ter contato com os resíduos sólidos. Por exemplo, uma garrafa pet misturada com gordura, ou um pacote de biscoitos totalmente impregnado com o orgânico. É importante lavar, tirar o excesso, para que eles [os catadores] possam fazer a separação", diz a coordenadora.
Além disso, é importante fazer o descarte correto de materiais perigosos. O ideal é cortar uma garrafa PET no meio, colocar os materiais cortantes ou perfurantes dentro, selar com uma fita crepe e avisar na embalagem que há material perigoso dentro.
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Neste semestre, recicladores vão ensinar alunos de escolas públicas a separar os resíduos
Um levantamento do Instituto Lixo Zero Brasil apontou que Brasília é a cidade que mais produz resíduos no Brasil. Diariamente, são produzidos 4,5 toneladas, numa média de 1,5 kg para cada morador. Para piorar, a capital federal é uma das cidades que menos o recicla. Pelo levantamento, 35% do material que é descartado no DF poderia ser reaproveitado, mas apenas 3,5% do total chega às empresas de reciclagem.
Em função disso, o Centro Universitário IESB está desenvolvendo um trabalho que integra serviço social e conscientização ambiental junto com cooperativas de catadores de resíduos sólidos. O chamado Projeto Fênix é Coordenado pelo curso de Serviço Social, o chamado Projeto Fênix tem o selo da Cátedra Unesco sobre os Desafios Sociais Emergentes.
No dia-a-dia, os catadores são os profissionais responsáveis por separar os resíduos sólidos – que podem ser reciclados ou reutilizados – do material orgânico. Eles vendem o que foi coletado para empresas que fazem a reciclagem e, por isso, possuem um papel ambiental muito importante.
A primeira linha de ação do projeto consiste em ações junto às cooperativas de catadores Construir e Contrap, por meio de rodas de conversa e atividades em grupo.
"As temáticas que desenvolvemos são escolhidas pelas próprias cooperativas. Neste semestre, por exemplo, estamos tratando de saúde da mulher, saúde do homem, violência doméstica e da questão previdenciária, entre outros temas", explica a coordenadora do Projeto Fênix, Erci Ribeiro.
Na escola
A segunda linha do projeto busca a conscientização da sociedade sobre a coleta de lixo. As ações começaram no semestre passado, em escolas públicas no Distrito Federal. Neste semestre, o projeto levará catadores para duas escolas na Asa Norte.
As crianças farão parte de uma simulação na qual devem separar o lixo sob orientação dos catadores. Além disso, os membros da cooperativa apresentarão uma peça de teatro na qual dramatizam o que acontece quando encontram materiais perigosos, como cacos de vidro, misturados ao lixo comum. A ideia foi dos próprios catadores, que querem criar o hábito da separação do lixo desde a infância, já que uma porcentagem muito grande do lixo ainda vira rejeito por ter sido descartada de forma incorreta.
"O lixo orgânico não pode ter contato com os resíduos sólidos. Por exemplo, uma garrafa pet misturada com gordura, ou um pacote de biscoitos totalmente impregnado com o orgânico. É importante lavar, tirar o excesso, para que eles [os catadores] possam fazer a separação", diz a coordenadora.
Além disso, é importante fazer o descarte correto de materiais perigosos. O ideal é cortar uma garrafa PET no meio, colocar os materiais cortantes ou perfurantes dentro, selar com uma fita crepe e avisar na embalagem que há material perigoso dentro.
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