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Ministro da Educação evitou dar detalhes de atualizações nas medidas da escola sobre o tema
Quatro ministros realizaram coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8h) para marcar o fechamento da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Na ocasião, assinaram carta compromisso que prevê políticas públicas sobre o tema. Contudo, houve diferença entre os discursos.
Assinam a carta os representantes do Ministérios da Saúde; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; Ministério da Cidadania; e da Educação. Entre as medidas previstas está ampliar e qualificar o acesso da população adolescente aos serviços de Atenção Básica; fomentar ações educativas sobre o tema e disseminar informações sobre o cenário brasileiro da gravidez na adolescência.
Durante pronunciamento, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, enfatizou a participação dos familiares na prevenção. "No contexto do Ministério da Educação, temos as pautas de formação, de educação de nossos adolescentes, [que] serão mantidas. No entanto, no contexto desse acordo, veremos o que será necessário atualizar. No momento ficam as pautas conforme estão estabelecidas e, em diálogo, sobretudo, com as famílias", disse.
Na coletiva de imprensa, ele evitou dar detalhes de quais seriam as "atualizações" a se fazer, e se retirou da reunião pouco tempo após a abertura de questionamentos da imprensa, para participar de uma outra reunião.
O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou à Agência Brasil, após a cerimônia que é favorável à educação sexual nas escolas. "Acho que tem que fazer, não dá para não fazer", disse. O tema é alvo de críticas por parte da equipe de Jair Bolsonaro, que defende o projeto de lei da Escola Sem Partido, que impõe restrições sobre o tema no ensino.
A ministra Damares Alves, também sem adentrar nas medidas, afirmou que a faixa etária estará sob os cuidados do governo. "Estamos trabalhando dentro do que é possível. O Governo Bolsonaro está muito envolvido no cuidado às crianças e adolescentes", afirmou.
Já o secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Welington Coimbra, destacou também a paternidade precoce. "O tema envolve, não só a questão do direito de engravidar quando quiser, mas também de não engravidar na adolescência. A abordagem também se estende à paternidade não desejada", disse.
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