Saques em fundos brasileiros de criptomoedas já somam R$ 2 milhões

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Saques em fundos brasileiros de criptomoedas já somam R$ 2 milhões

Atualizado em 25/09/2023 por Ana Luiza

No cenário volátil das criptomoedas, o Brasil segue uma tendência global de saques em fundos de criptomoedas, com retiradas totalizando R$ 2 milhões na última semana, de acordo com dados divulgados pela CoinShares. Esse movimento ocorre pela sexta semana consecutiva e se insere em um contexto de divergências de sentimentos regionais entre investidores.

Enquanto a Europa registrou uma entrada expressiva de recursos, totalizando US$ 16 milhões, motivada pelo otimismo diante das recentes incertezas regulatórias, os Estados Unidos testemunharam uma saída de US$ 14 milhões, refletindo o atual pessimismo no mercado local.

O Brasil, por sua vez, se alinhou ao sentimento negativo dos investidores, com saída de US$ 400 mil na semana passada. Além disso, o país mantém uma trajetória negativa tanto no acumulado do mês, com saída de US$ 300 mil, quanto no acumulado do ano, com saída de US$ 34 milhões.

Na análise específica das criptomoedas, os saques de fundos de Bitcoin (BTC) dominaram o cenário, totalizando US$ 5,9 milhões entre os dias 18 e 24 de setembro, representando impressionantes 65% dos saques no período.

Por outro lado, os fundos que operam na expectativa de queda do BTC tiveram uma saída de US$ 2,8 milhões na última semana. A CoinShares interpreta essa movimentação como um evento isolado, ainda não caracterizando uma tendência definitiva no mercado.

No que diz respeito ao Ethereum (ETH), os fundos com exposição a esta criptomoeda registraram uma saída negativa de US$ 2,2 milhões. Enquanto isso, os fundos que abrangem mais de uma criptomoeda experimentaram uma saída de US$ 400 mil.

Este panorama de saques nos fundos de criptomoedas reflete a volatilidade e a incerteza que permeiam o mercado global. Enquanto alguns investidores buscam oportunidades em meio às mudanças regulatórias na Europa, outros ainda mantêm uma postura cautelosa nos Estados Unidos. O Brasil, por sua vez, enfrenta desafios adicionais, com saques persistentes que refletem a complexidade do cenário econômico e político atual.

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