Esquema da Braiscompany: Justiça condena líderes e cúmplices

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Esquema da Braiscompany: Justiça condena líderes e cúmplices

Atualizado em 15/02/2024 por Ana Luiza

Na terça-feira (13), a Justiça Federal em Campina Grande proferiu uma decisão marcante no caso da Braiscompany, uma pirâmide financeira que causou estragos significativos no sistema financeiro. O casal líder da empresa, Antônio Ais e Fabrícia Farias, foi condenado a longas penas de prisão, enquanto mais oito indivíduos também enfrentarão as consequências legais de seu envolvimento no esquema.

Condenações

Antônio Ais recebeu a mais severa sentença, totalizando 88 anos e 7 meses de prisão, enquanto Fabrícia Farias enfrentará 61 anos e 11 meses atrás das grades. Essas penas refletem a gravidade dos crimes cometidos, incluindo operação de instituição financeira sem autorização, gestão fraudulenta e lavagem de capitais.

Além do casal líder, a Justiça condenou mais oito indivíduos por seu papel no esquema da Braiscompany. As penas variam de acordo com o grau de envolvimento, com Mizael Moreira da Silva e Sabrina Mikaelle Lacerda Lima enfrentando penas substanciais de 19 anos e 6 meses e 26 anos, respectivamente.

O Caso Braiscompany: Uma Fraude de Grande Escala

A Braiscompany operava sob a promessa de retornos fixos aos investidores, supostamente por meio de investimentos em criptomoedas. No entanto, o esquema rapidamente desmoronou, deixando investidores lesados e um rastro de destruição financeira.

Fuga e Perseguição dos Líderes

Apesar das condenações, Antônio Ais e Fabrícia Farias estão foragidos desde fevereiro de 2023, quando a Operação Halving da Polícia Federal atingiu a Braiscompany. Relatórios indicam que o casal fugiu para a Argentina usando passaportes de familiares, evitando a prisão e a responsabilização pelos crimes cometidos.

Impacto Financeiro da Fraude

O esquema da Braiscompany movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas nos últimos quatro anos, demonstrando o alcance e a escala da fraude perpetrada pelos líderes da empresa. A decisão judicial impõe uma multa significativa de R$ 377 milhões, buscando reparar os danos patrimoniais e morais causados aos investidores prejudicados.

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