Venezuela Recorre às Criptomoedas para Driblar Sanções dos EUA

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Venezuela Recorre às Criptomoedas para Driblar Sanções dos EUA

A Venezuela está adotando a criptomoeda estável USDT, da Tether, como estratégia para contornar as sanções internacionais, especialmente dos Estados Unidos. Esta é a segunda tentativa do país de usar criptomoedas como alternativa para driblar as restrições.

A Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), empresa estatal de petróleo, busca usar a stablecoin da Tether para evitar as novas sanções dos EUA. A PDVSA pretende ampliar o uso da USDT como proteção contra o congelamento de contas bancárias estrangeiras.

A Tether é a maior stablecoin atrelada ao dólar, com um valor de mercado de US$ 110 bilhões. A Venezuela utiliza intermediários nas negociações com criptomoedas para dificultar o rastreamento das transações na blockchain.

Em 2018, o país havia iniciado um experimento com criptomoedas, o Petro, para contornar as sanções. No entanto, o programa foi encerrado no início de 2024 devido à falta de adesão das grandes exchanges.

O Petro enfrentou controvérsias e desconfiança internacional desde o início. Houve escândalos de corrupção e dificuldades práticas em sua implementação.

A busca por alternativas às moedas tradicionais tem se intensificado em países sujeitos a sanções internacionais. O uso de criptomoedas, como a USDT, tornou-se uma opção atraente para transações financeiras menos suscetíveis a restrições governamentais.

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