Miami Heat adquire na justiça o direito de retirar logo da FTX, sua então patrocinadora, do seu ginásio

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Miami Heat adquire na justiça o direito de retirar logo da FTX, sua então patrocinadora, do seu ginásio

Atualizado em 17/01/2023 por Ana Luiza

A juíza federal encerrou nesta quarta-feira (11) o acordo de direitos de nomeação entre a FTX e o condado de Miami-Dade, permitindo que a marca da exchange de criptomoedas falida seja retirada do estádio onde o time de basquete da NBA, Miami Heat, joga.

A decisão implica que em breve todos os sinais e publicidade da FTX no estádio serão retirados. Não há informações imediatas do Miami Heat ou do condado sobre quando o processo de remoção começará.

A retirada da marca FTX não será uma tarefa simples. Ela está presente no telhado do estádio, na quadra de basquete, nas entradas, nas camisetas dos funcionários de segurança e até mesmo nos cartões eletrônicos utilizados pelos funcionários para entrar na instalação, o que causa certo constrangimento, dado os eventos que envolveram a FTX.

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Entenda o caso da FTX e do Miami Heat

A juíza John T. Dorsey escreveu que o término do contrato entre a FTX e o condado de Miami-Dade será efetivo imediatamente após a emissão da ordem.

O condado solicitou a rescisão do contrato de direitos de nomeação em novembro, argumentando que continuar se referindo ao estádio como FTX Arena somente acarretaria “dificuldades duradouras” devido ao fracasso da exchange de criptomoedas.

O condado de Miami-Dade é o proprietário do estádio onde o Miami Heat joga e havia acertado um contrato de 19 anos no valor de US$ 135 milhões com a FTX. Como parte desse acordo, o Miami Heat deveria receber US$ 2 milhões anualmente, o qual entrou em vigor em junho de 2021.

De acordo com o processo, a próxima parcela que a FTX deve ao condado teria vencido em primeiro de janeiro e teria o valor de 5,5 milhões de dólares.

A FTX, vale lembrar, era a segunda maior exchange do mundo, mas entrou em processo de insolvência em novembro de 2022, causando um prejuízo de 8 a 10 bilhões de dólares aos seus clientes em todo o mundo.

Seu fundador, Sam Bankman-Fried, foi preso ainda em dezembro de 2022, um mês após uma crise sem precedentes do mercado de criptomoedas se abater sobre sua corretora, a FTX.

Uma vez preso, nas Bahamas, foi iniciado o processo de extradição que o removeu para os Estados Unidos.

De acordo com o procurador-geral norte-americano Damian Williams, que irá participar do processo enquanto acusador de Sam Bankman-Fried, estamos diante de uma das maiores fraudes financeiras da história dos Estados Unidos.

Logo depois de ser preso nos EUA, o criador e então CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, foi solto mediante o pagamento de fiança. Seu julgamento, agora, segue agendado para outubro de 2023.

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